Ideal Terceira Idade

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO: SERÁ QUE ESTAMOS CUIDANDO BEM DAS PESSOAS NA TERCEIRA IDADE?

• Em 2060, o número de idosos no Brasil deverá representar 26,7% da população e isso exigirá adaptações importantes no comportamento das famílias brasileiras
• Para auxiliar nesta adaptação, a Right at Home traz todo conhecimento de atendimento ao idoso de países com boa parte da população já na 3ª idade
• “A tendência é que o Brasil siga o mesmo caminho que os Estados Unidos e os países europeus de contratar cuidadores ou domésticas por hora”, diz especialista

 Setembro de 2013 – Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no Brasil deve representar 26,7% da população em 2060 - 58,4 milhões de idosos para uma população de 218 milhões de pessoas -, número 3,6 vezes maior do que a população atual, com 201 milhões de habitantes. Essa mudança exigirá adaptações importantes no comportamento das famílias brasileiras.

 Pensando neste cenário a norte-americana Right at Home (www.rahbrasil.com.br), líder mundial em cuidados com idosos em domicílio, trouxe todo conhecimento dos países onde boa parte da população está nessa faixa etária e explica que os hábitos estão mudando. “Nos Estados Unidos e países europeus não há empregadas fixas, pois os custos são muito altos e a tendência é que o Brasil também siga este mesmo caminho. Com a PEC das Domésticas, cada vez mais vão contratar pessoas por hora, seja para cuidar dos idosos, seja para fazer os afazeres domésticos”, explica Eduardo Chvaicer, franqueador da Right at Home no Brasil. “Estamos vivendo um momento de mudanças e as pessoas vão, aos poucos, se adaptando às novas regras. A família brasileira é extremamente protetora, e agora as pessoas estão voltando os seus olhos e cuidados aos idosos”, afirma Chvaicer.  

 “Para se ter uma ideia, com a PEC das Domésticas, a família que necessitar de cuidadores por 24 horas e sete dias por semana, precisará de três profissionais se revezando por 7h20, de segunda a sábado, o que dará 44 horas, e mais uma ou duas pessoas (talvez diaristas) para as 24 horas do domingo”, alerta o executivo.

 O empresário ainda esclarece que os filhos estão acostumados a serem cuidados pelos pais, mas quando surge à necessidade dos pais precisarem desses cuidados, os filhos se deparam com uma situação que pode gerar até constrangimento aos dois lados. “Imagine uma filha ter de dar banho no próprio pai? É uma situação muito delicada, primeiro emocional, por ver o pai precisando desse tipo de cuidado, segundo cultural, ter de ver o pai sem roupa e terceiro físico, pela dificuldade de uma mulher lidar com o peso de um homem”, explica Eduardo.

 Essa situação é retratada pela família de dona Maria Elisa de Barros, cujo marido precisou de cuidados quando teve problemas renais. “No começo eu dava banho, mas depois ficou muito difícil. Já não tinha forças. Os meus filhos perceberam a minha dificuldade e todos se juntaram para dividir as despesas para contratar uma pessoa com experiência. O cuidador ficou conosco cerca de seis meses, durante uma hora, todos os dias. Era fundamental sua presença, pois o meu marido estava debilitado e eu não tinha condições físicas para pode ajudar”, diz Maria Elisa que precisou dos serviços profissionais da Right at Home até o marido falecer.

 O mais difícil é as famílias se adaptarem e administrarem a nova situação com serenidade, para que os filhos possam respeitar os limites de seus pais e que estes não se sintam um encargo.  “Para auxiliar neste processo, o cuidador ou familiar tem sido parte fundamental para que os idosos não caiam na inatividade e tenha um companheiro para auxiliar em suas atividades e que ele não se sinta tão impotente diante da família. Em muitos casos a família quer ajudar, mas não sabe como. Hoje todos os familiares trabalham e às vezes precisam se sacrificar para cuidar dos pais. E neste momento o mais importante é garantir a qualidade de vida de todos, seja do idoso debilitado ou de quem está ao seu lado”, pontua o empresário.

 Dicas para o idoso viver melhor

 E para auxiliar no cuidado dos idosos, Eduardo Chvaicer ainda orienta com alguns cuidados básicos:

 - Não deixar objetos no caminho, como tapetes, fios elétricos e mesinhas, pois o idoso pode cair e sofrer fraturas. Para evitar estas quedas, a família deve instalar luzes noturnas em ambientes que facilitam a movimentação dos idosos para evitar as temidas quedas.

 - Outra dica bastante interessante é a separação dos medicamentos em um porta comprimidos. Tem de ter indicações claras, dos dias da semana e horários, pois esta organização é fundamental para que o idoso se sinta responsável pela sua ingestão.

 - Quando existem condições de saúde e mentais a melhor opção é o ambiente doméstico. Um ambiente conhecido e acolhedor será menos agressivo para o idoso, mesmo que ele eventualmente não se lembre onde está, pois ocasionalmente poderá reconhecer e se lembrar de objetos e situações.  

SOBRE A RIGHT AT HOME (www.rahbrasil.com.br)