FIBROMIALGIA Dr. Carlos Augusto Bittencourt Silva (Gugu, criador do Projeto Gugu).
A fibromialgia acomete, de preferência, senhoras de mais de 30 anos, geralmente depressivas, inseguras psiquicamente, com dores fortes nos músculos em vários pontos do corpo, por mais de três meses em seguida e rebeldes ao tratamento. A sensibilidade dolorosa nestas pessoas é exagerada e geralmente vêm acompanhadas de outros sintomas como insônias, crises depressivas e fadiga.
Não importa a origem do estímulo da dor, é o sistema nervoso que vai captá-lo e interpretá-lo como dor. Sem este estimulo chegar ao cérebro não há sensação da dor. Na fibromialgia os feixes nervosos que transmitem a dor trabalham com força total enquanto as vias inibidoras operam de maneira reduzida. Por isso, na fibromialgia a dor é tão intensa. No fribomiálgico a serotonina (neurotransmissor inibidor) não é produzida suficientemente e é ela que estabelece o limiar da dor e em contra partida, o glutamato e a substância P, mensageiros que ampliam o desconforto sentido nos músculos são produzidos em excesso. Ai entram em ação os anticonvulsivantes, remédios que regulam a ação dos neurotransmissores, dificultando a comunicação dos sinais dolorosos e aumentam a produção do GABA, substância que diminui a dor. Estes anticonvulsivantes são a Pregabalina e a Gabapentina. Eles estão sendo usados no tratamento da fibromialgia com resultados animadores. Além da supressão da dor, tiveram melhora na insônia e na fadiga.
Além do uso destes medicamentos é fundamental para o sucesso deste tratamento a prática de uma atividade física diária e bem orientada. "O correto é começar devagar e ir aumentando, aos poucos, a intensidade dos exercícios para evitar que a dor se agrave". A maioria consegue, no fim de algum tempo, controlar a dor só com os exercícios.
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