Sempre apoiando ideias de incentivos aos idosos, o secretário de Ciências e Tecnologia da prefeitura de Niterói, José Raymundo Martins Romêo, em 1990, quando era reitor da UFF abriu os braços daquela instituição para a instalação da Universidade Aberta da Terceira Idade de Niterói, fundada pelo médico ex-prefeito dessa cidade, Waldenir Bragança. Na condição atual de secretário é o responsável pela implantação e desenvolvimento no município do programa federal de inclusão social, do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Niteroiense do bairro de Santa Rosa, ex-estudante do Salesiano, formado em Física, foi presidente do Conselho da Universidade das Nações Unidas, em Tóquio (Japão), e presidente da Associação Internacional de Universidades.
Na opinião do secretário Romêo a internet traz uma grande oportunidade de interação social humana sem fronteiras, onde o programa de inclusão digital dá condições de aprendizado e conhecimento a todos, principalmente aos idosos que podem usar o computador para se divertir com jogos, escrever suas memórias, manter o cérebro em constante treinamento, para a comunicação fazendo amizades, contatos de áudio e vídeo com parentes em salas de conversações, visitar bibliotecas e museus no mundo todo, além de mil e outras utilidades.
Os centros de inclusão digital tem um curso mínimo de 4 meses, podendo ser prolongado por mais tempo, sendo comum mais ou menos 10 computadores por local, com um professor por cada turma, geralmente quem ensina é uma pessoa que está terminando o curso de informática. Não há um horário determinado para o funcionamento do curso de inclusão digital, tudo vai depender do local , número e da necessidade dos interessados. Clubes e outras entidades que estejam interessados em ter um curso em funcionamento no seu local, deve entrar em contato com a secretaria de tecnologia, no prédio da prefeitura, na Rua Visconde de Sepetiba, quase esquina com a Av. Amaral Peixoto, Centro de Niterói, próximo ao Fórum.