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RJ - Maricá

Maricá: combate à violência ao idoso

Dezenas de pessoas reuniram-se hoje (13/05), na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro de Maricá, para comemorar o Dia Mundial de Combate à Violência conta o Idoso.

   O evento, realizado pela Prefeitura, foi coordenado pela Secretaria Municipal de Ações para Idosos, com a parceria das secretarias municipais de Turismo, Saúde e Segurança Pública e Cidadania. Uma tenda montada pela Secretaria de Turismo serviu de base para as ações na praça. Folhetos com as atividades da Casa da 1ªà 3ª Idade (referência no Estado do Rio de Janeiro), o Guia da Pessoa Idosa e o Estatuto do Idoso foram distribuídos ao público.

Apresentações do Grupo Alegria de Viver, regido por Simone Figallo (com participação especial de Gustavo Torres no cavaquinho), de Dança Cigana (Profª Cecília), Tai-Chi-Chuan (Prof. Mayco) e Dança Criativa (Profª Vanessa Ramos), envolveram idosos e convidados. A equipe da Secretaria de Saúde trabalhou com aferição de pressão arterial e orientação para prevenção de doenças. Duas viaturas da Guarda Municipal deram apoio ao evento.

Isabel Araújo, de 86 anos, integrante do Grupo Alegria de Viver (da Casa da 1ª à 3ª Idade) informou que seu mudou faz poucos meses do Leblon, na cidade do Rio, para Maricá. “No início eu estranhei a movimentação menor das ruas, mas depois que conheci a Casa da 1ª à 3ª Idade me adaptei muito rápido. O idoso antigamente ficava em casa fazendo tricô, ou entrava em depressão. Agora, não. E o que mais tem no Brasil é idoso”, declarou.

Saúde em dia

Jamil Azevedo, 73 anos, é aposentado, mora no Flamengo e prestigiou o evento para aferir a pressão sanguínea. As notícias foram boas: “Está tudo em ordem comigo”, comemorou, para em seguida comentar que os idosos ainda sofrem muito preconceito e desrespeito no Brasil.

Elineuza Duarte, 54 anos, moradora do Parque Nanci, frequenta a Casa da 1ª à 3ª Idade desde a fundação do projeto. Faz Dança de Salão, Hidroginástica, Ginástica Localizada e tapeçaria. “Depois que entrei para a Casa, minha depressão acabou. Joguei os remédios fora e hoje eu sou outra pessoa, muito mais disposta e de bem com a vida”, declarou.

Francisco Castro Almeida, 56 anos, chegou de muletas à Casa da 1ª à 3ª Idade. Diabético crônico, hipertenso, com artrite e artrose, começou a frequentar atividades como a dança. Melhorou a ponto de dançar sem as muletas. “Nem imaginava que iria melhorar tão rápido. É um milagre”, enfatiza.

A secretária municipal de Ações para Idosos, Lezirée Rejane, lembrou que em 2013 o Estatuto do Idoso completa 10 anos e que projetos como a Casa da 1ª à 3ª Idade são fundamentais para assegurar os direitos conquistados e combater o preconceito. “Quando chegam na Casa, os idosos recuperam sua autoestima, a autoconfiança e a alegria de viver. Percebem que ainda podem ser úteis a si mesmos e à sociedade e multiplicam essa conscientização à família, aos amigos, à comunidade”, defendeu.

A Casa da 1ª à 3ª Idade oferece atividades esportivas, de lazer, culturais e sociais (artesanato com geração de renda), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, em suas sedes (Centro e Itaipuaçu), e onze núcleos em bairros da cidade. Todas as atividades são gratuitas. Informações na Casa da 1ª à 3ª Idade (Centro), na Rua Clímaco Pereira, 259, Centro, ou pelo telefone 3731-0589.

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