Publicado em 18 junho de 2013 Fotos Daniel Marcus
Evento promovido pelas Secretarias de Governo, Assistência Social e Esportes e Lazer levou diversas atividades aos idosos
Com o objetivo de criar uma consciência social e política sobre a existência da violência contra o idoso e disseminar a ideia de não aceitá-la como normal, além de sensibilizar a sociedade civil a lutar contra as diversas formas de abuso, a Prefeitura de Nova Friburgo realizou, no último sábado, 15, várias atividades na Praça Dermeval Barbosa Moreira em comemoração ao Dia Mundial pela Conscientização da Violência Contra o Idoso.
A ação, que foi fruto da parceria das Secretarias de Governo, Assistência Social, Esportes e Lazer e da drogaria Gigafarma, levou aos idosos atividades de dança e ginástica com o grupo do Centro de Convivência da Feliz idade, distribuição do estatuto do idoso, além de aferição de pressão e teste de glicemia.
Para a vice-prefeita e secretária de Governo, Dra. Grace Arruda, o mais importante é chamar a atenção da população porque um dia todos seremos idosos, e, assim, como os idosos de hoje, também vamos querer respeito para viver.
“Todos passaremos por essa idade da vida e vamos querer dignidade, então, temos que dar agora aos que são da vez, a dignidade, a honradez, as políticas públicas a que eles têm direito. É chamar a atenção e conscientizar a população para a importância do idoso, porque ele contribui. Ele paga imposto quando compra sua comida, quando compra seus remédios. Ele está pagando seus impostos como qualquer cidadão. Ele é merecedor do respeito de toda a sociedade”, afirmou a vice-prefeita.
A coordenadora de Centro de Referência da Mulher, Rosangela Cassano, destacou as diversas formas de violência que existem contra o idoso, já que a grande maioria das pessoas acredita existir apenas a física. “Quando se diz violência, se pensa só na agressão física, mas tem a questão patrimonial. Nós recebemos muitas denúncias nos direitos humanos referentes ao mau uso de cartões de aposentadoria por parentes, por cárcere privado. Muitas senhoras que coabitam na mesma casa com seus genros e que, de alguma forma ajudam naquela administração, são privadas de utilizar a casa, de comer a mesma comida, são taxadas como inertes, como pessoas malucas, mas na hora do dinheiro elas servem.”
Muitas vezes as denúncias de maus tratos não são feitas por parte dos idosos, pois não querem denunciar seus parentes ou por vergonha da situação vivida, mas, para a advogada Rosangela Cassano, os idosos têm que denunciar, até porque hoje existe a promotoria pública do idoso.
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