A secretária de Ação Social, Elizabeth Sans, explica que a medida busca dar mais conforto e comodidade para os idosos nos dias de receber o benefício. “Outras novidades são que passamos a entregar o contra-cheque uma semana antes, e que o Banco do Brasil, passou a abrir para os idosos a partir de 8 horas da manhã, nestes dias. É importante reforçar que eles não precisam chegar tão cedo”, afirma.

Além do aspecto de transferência de renda do programa, o acompanhamento também passa por geriatras, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, contribuindo para um salto na qualidade de vida dos beneficiados. Aguardando o momento de receber o pagamento, Gilberto Magardi Carolino, de 62 anos, disse que seu ingresso no PAI representou uma melhoria no seu cotidiano e que pôde realizar sonhos de muito tempo. “O tratamento é especial, e a atividade física elevou minha auto-estima. Meu sonho era fazer musculação, queria entrar na academia, e só tive essa oportunidade depois que entrei no PAI. Lá também faço amigos e poesias”, revelou.

A secretária de Ação Social detalha que a proposta é construir um centro de convivência, onde os idosos possam desenvolver todas as atividades. Divididos em grupos, eles fazem atividades na academia, no Centro Cultural Sobradinho, e ainda recebem acompanhamento médico, da Secretaria de Saúde. “Isso está refletindo na qualidade de vida deles. Ficam menos doente e com auto-estima elevada, melhoram a convivência familiar e faz com que não tenhamos demanda para asilo”, disse.

Quissamã também mantém com recursos dos royalties, outros programas como Renda Mínima, que atende 529 famílias, PETI – Juvenil, que atende 207 adolescentes entre 15 e 18 anos, e o Programa de Pessoas com Deficiência, que recebe o transferência de renda da secretaria de Ação Social e o acompanhamento médico da secretaria de Saúde. Sem contar programas em parceria com o governo federal, como o Bolsa Família.

Elizabeth Sans explica que os programas sociais da cidade foram criados principalmente para atender as necessidades das famílias penalizadas em função das atividades da lavoura. Segundo a secretária, os programas estão abertos às pessoas que apresentam necessidades sociais.