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Avó de 11 netos, Maria Aparecida Prado, de 68 anos, ficou 15 dias em Malta: planos para mais aventuras |
Colocar uma mochila nas costas em direção a um país estrangeiro não é tarefa para qualquer um. Muito menos mergulhar de cabeça numa cultura estranha ou aventurar-se em um novo idioma. Parece coisa de jovem, com seus 20 e poucos anos. Em maioria, realmente são eles que ocupam o topo na lista de intercambistas brasileiros. Pessoas entre 15 e 35 anos representam, anualmente, 60% do público que viaja ao exterior com objetivo de estudar. Aos 68 anos, Maria Aparecida Bitencourt Prado, moradora do Lago Norte, faz parte de um outro segmento nas estatísticas: a terceira idade. Pessoas mais maduras vêm aquecendo esse mercado e são responsáveis pelo incremento de 20% por ano no número de intercâmbios. A estimativa é de Samir Zaveri, diretor de uma da maiores feiras do setor: o Salão do Estudante, que ocorreu ontem, no Centro de Convenções Brasil 21.
Leia mais notícias em CidadesAposentada do serviço público há mais de 20 anos, Aparecida resolveu embarcar, em outubro, em uma viagem para Malta — país insular no sul do continente europeu (ver Para saber mais). Acompanhada de três mulheres, que eram mães e avós, o objetivo do grupo era estudar o inglês, língua oficial da região.
Confira algumas dicas antes de fazer um intercâmbio:•Procure uma agência de intercâmbio;
•Pesquise e estude o destino;
•Pesquise e estude a escola onde deseja estudar;
•Dê entrada no passaporte e no visto, caso não tenha;
•Assine o contrato de viagem e marque a data;
•Tome as vacinas necessárias, caso sejam obrigatórias no país de destino.