No Brasil, a maioria da população do sexo masculino tem preconceito e não visita o médico regularmente Um levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem (CRSH), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que mais da metade dos pacientes masculinos vão ao médico já com doenças em estágio avançado e, muitas vezes, com necessidade de intervenção cirúrgica. Outros estudos realizados mostram que o tempo de vida dos homens é 7,6 anos menor que o das mulheres. Além disso, para cada três mortes de pessoas adultas jovens, duas são do sexo masculino. Entre as principais causas da fatalidade estão o infarto, diabetes, acidente vascular cerebral (AVC). Isso acontece, porque os homens são mais vulneráveis, visto que não costumam passar por consultas médicas para realizar exames preventivos e só procuram orientação especializada quando o estado de saúde já está crítico. Ainda de acordo com o levantamento da CRSH, a falta de tempo, o preconceito e a sensação de invulnerabilidade às doenças estão entre os principais motivos relatados pelos pacientes. A prevenção é a melhor medida em todas as idades, sendo que o urologista pode atuar desde a vida intra-utero ao idoso. Cada faixa etária é acometida preferencialmente um grupo específico de doenças, destacando-se pressão arterial, o colesterol e as doenças sexualmente transmissíveis a partir dos 20 anos e na vida adulta doenças como cálculo renal e patologias relacionadas à próstata a partir dos 50 anos em diante. Segundo dr. Eduardo Muracca Yoshinaga, urologista do Hospital Sepaco, os homens são um pouco preconceituosos, mais descuidados com a saúde e precisam de um apoio feminino. “É comum a consulta urológica ser marcada pela mãe, esposa ou filha do paciente. E muitas vezes elas vêm à consulta como acompanhante”. Outro dado importante do levantamento do CRSH mostra que 70% dos homens vão ao médico acompanhado de suas mulheres ou dos filhos. O especialista explica ainda que os problemas mais comuns que afetam o homem variam com a idade, sendo os mais frequentes: hidronefrose antenatal (dilatação dos rins) , fimose, varicocele, orquiepididimite, doenças sexualmente transmissíveis (HPV), cálculos renais (pedras), impotência sexual, anausa, hiperplasia prostática benigna, câncer de próstata, rins e bexiga. “A consulta com urologista, permite o diagnóstico precoce destas doenças, evitando complicações e aumenta as chances de cura do paciente”, avalia. “Para maior qualidade de vida, o homem deve praticar esportes, ter uma boa alimentação, evitar o uso de drogas, como álcool e o fumo, sempre se prevenir nas relações sexuais e fazer check-ups periódicos”, conclui o dr. Eduardo Muracca Yoshinaga. Sobre o Sistema Sepaco de Saúde O Sepaco, fundado em 1956, inicialmente para atender o setor papeleiro, transformou-se em um Sistema Integrado de Saúde, agregando hospital, operadoras de saúde e unidades. Pioneiro no controle de infecção hospitalar no Brasil, o hospital Sepaco atualmente também atende operadoras de saúde, assim como clientes particulares. Focado em altas complexidades, o hospital está localizado na Vila Mariana, São Paulo, e possui 233 leitos, sendo 73 de UTI (40 para adultos e 33 Neopediátrica), um corpo clínico com sólida formação profissional em várias especialidades, além de contar com modernos equipamentos para diagnósticos, como tomografia, hemodinâmica e uma área própria para Oncologia. Para realização de pequenas cirurgias, com alta no mesmo dia, a instituição oferece ainda o Hospital Dia Sepaco, na região do Jardim Paulista, São Paulo/SP. Acesse: www.sepaco.org.br |