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CEPE - palestra: Palhaço terapêutico precisa de ajuda

Quarta-feira, 01 outubro 2014

Um palhaço terapêutico não atua para ajudar idosos... É ele quem busca a ajuda do idoso

Quando vai ao encontro da pessoa idosa, o palhaço terapêutico sabe que receberá carinho, atenção, sorriso. É ele, palhaço, quem precisa de ajuda.
Essa é a visão do grupo de palhaços terapêuticos do Teatro do Sopro, que se apresentou no primeiro dia de comemoração do Dia Nacional do Idoso no Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (CEPE) – um dia de pura emoção.

Na foto: Flávia Marco Antonio e Olivier Terreault com Luiza Machado, supervisora de Educação e Saúde do CEPE e organizadora do evento.
A abertura do evento trouxe o pensamento filosófico e espiritual com as análises do Professor José Francisco Pereira Oliveira, que tem entre seus temas de palestras a finitude, características da velhice, cuidado da pessoa idosa e as relações com o processo de envelhecimento. Márli Neves, fonoaudióloga e presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção Rio de Janeiro interagiu com o Professor José Francisco e com pessoas do público presente.
Em seguida, a apresentação da “Bela Visita” do casal de palhaços – o canadense Olivier Terreault e a brasileira Flávia Marco Antonio. O trabalho começado por eles no Canadá em Instituições de Longa Permanência para Idosos foi trazido para o Brasil e se baseia no projeto La Belle Visite.  Em animada performance, os profissionais demonstraram como visitam idosos com perda de autonomia, vestidos com “roupas de domingo”, inspiradas em  vedetes de Hollywood  da época e uma abordagem artística e relacional mais próxima da época e dos gostos culturais dos idosos (repertório musical, danças, filmes, roupas, costumes, boas maneiras e cortesia, etc.).
Mais emoções vieram com a apresentação da “Atividade Criativa” conduzida por Boris Garay, designer gráfico, e Patrícia Fernandes, psicóloga, ambos do CEPE, junto aos idosos da Casa de Convivência Maria Haydée, da Prefeitura do Rio.
Beleza dos movimentos, na dança como mecanismo de melhoria da qualidade de vida, apresentada pela Professora Karina Lírio e Grupo de Dança da Casa de Convivência Carmem Miranda, também da Prefeitura.
E a beleza da encenação teatral ficou por conta da “Autoestima sobe ao palco”, com direção de Monique Lafond e Rogério Garcia, elenco composto por Libi Maurey, Vera Bittencourt, Gerson Carlos Augusto, Marly Barroso, Marcos Moraes e Leni Gullo e a tecladista Jane Maurey. A diretora Monique Lafond ressaltou que o elenco trabalha com ela há muito tempo. O esquete final, sobre o ciclo de vida, fez muitos chorarem.

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